Templos religiosos desobedecem decreto e falta fiscalização para punir
A Prefeitura de Ilhéus garante fiscalizar. Mas falta servidor para a missão. A fiscalização, obviamente, é falha. Mais ainda no final de semana. Ontem, domingo de Páscoa, à noite, logo após a divulgação do "estouro" em número de casos na cidade. o Jornal Bahia Online circulou pelas avenidas Ubaitaba, ACM e Roberto Santos, todas na zona norte de Ilhéus, onde há um número significativo de casos positivos do Covid-19.
Apesar de no último dia 7, o prefeito Mário Alexandre ter assinado um decreto proibindo a abertura de igrejas e templos, diversos espaços religiosos funcionavam normalmente. A reportagem do JBO identificou que poucos fiéis ocupavam espaços nos templos. Mas eles estavam abertos, violando o decreto. Alguns espaços sem ventilação lateral, tendo como entrada e circulação de ar, apenas a (única) porta de acesso.
Segundo o decreto, deveria esta suspenso o funcionamento de templos de qualquer culto no âmbito do município de Ilhéus. Na medida o prefeito cita que a medida atinge igrejas católicas, evangélicas, religião de matriz africana, bem como instituições como Rotary, Lions, Maçonaria, Centros Espíritas, e afins.
Bares de pequeno porte também mantinham ontem uma espécie de "meia-porta" aberta, dando a sensação de que não funcionava. Na porta, algunmas pessoas bebiam livremente, como se fosse "fim de expediente". Não era.